24 março, 2008

ASAE

Como sabem, a ASAE atravessa agora um período de calmia.
Há quem diga que se deve a toda a má publicidade, depois de terem arrasado com o comércio tradicional, os doces regionais e até o café da Matilde lá na terra, ninguém os grama.
Mas não é esse o motivo da calmia, sei de fonte segura que há reuniões secretas ao mais alto nível dentro da ASAE, o objectivo das mesmas? Definir o próximo alvo das inspecções.
Tendo em conta todas as áreas que já foram alvo de fiscalização, só me ocorre uma área onde ainda falta o devido controle sanitário e de qualidade.
As amoras silvestres...


Este flagelo impera por todo o lado, até agora tem escapado às inspecções, mas dentro em breve, a Super ASAE, estará de tesoura de poda em riste a esmagar as amoras que colocam em risco a saúde pública e a moral e os bons costumes.

Acham piada? Analisemos todos os pontos negros das amoras (as maduras não são negras, são azuis escuras):
  1. Costumam estar carregadas de pó.
  2. São pisadas por todo o género de insectos (olhem o que aconteceu ao Galeto).
  3. Não estão embaladas correctamente, de acordo com normas da CEE.
  4. Não apresentam homogeneidade a nível de cor e tamanho (ver foto em anexo).
  5. Estão rodeadas de perigosos espinhos que poderão ferir gravemente crianças e adultos.
  6. Não possuem preço tabelado.
  7. Não é possível reclamar em caso de desagrado com o produto.
  8. Não apresentam tabela com valor nutricional e componentes.

Em resumo, as amoras estão destinadas à extinção às mãos da ASAE, a não ser que consiga um subsídio da CEE para me dedicar ao cultivo das mesmas em condições.

Dentro em breve, num supermercado perto de si.

Amoras certificadas, produto regional de qualidade.