Faz perto de dois meses, tive o meu primeiro acidente de mota. Estava eu a pensar na vida e no tempo (estava um sol radioso), enquanto aguardava que o trânsito da rotunda passasse para eu entrar, quando de súbito, a minha mota tal e qual um cavalo selvagem, pula para o meio da rotunda.
Reparei também que o horizonte, passou a ser alcatrão do lado esquerdo do meu campo de visão e céu azul do lado direito, ao fim de alguns segundos concluí que estava no chão.
Levantei-me, levantei a mota e olhando para trás, deparei-me com uma senhora muito aflita ao volante de um Citroên C3. A dita senhora pediu-me imensas desculpas, não me tinha visto parado na rotunda por causa do Sol.
Dado não me ter aleijado (estava parado por isso a queda foi pequena) e a mota aparentemente não ter estragos, acabámos os dois por seguir viagem.
Pois bem, quarta-feira, ia eu descansado da vida em direcção a Lisboa, quando de súbito vejo um Citroên C2 encostar-se a mim, empurrando-me para a direita e literalmente atirando-me ao chão.
Desta vez não estava parado, aleijei-me no tornezelo (sem gravidade, escusam de me procurar nos hospitais, mas podem enviar doces à mesma), a mota partiu um pisca, um espelho e raspou algumas superfícies.
A senhora (e ainda acham que a frase "mulheres ao volante..." é machista...), saiu do carro e veio pedir-me desculpas, não me tinha visto... (nota-se uma certa falta de visão matinal nos condutores).
Pois bem, desta vez lá tive de recorrer ao seguro, à conta do acidente tenho uma nódoa negra linda e uma mota renovada.
Neste momento, dado a tendência para a Citroên e a ordem decrescente dos modelos, ando com redobrados cuidados e fujo assim que vejo um destes.
1 comentário:
Ihhh, cunhado, isso é falta de sorte...
Menos mal que o primeiro foi um C3 ;)
Tornozelo magoado não dá direito a doces, acho eu... As melhoras!
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